A continuidade da investigação sobre doenças genéticas e cancros hereditários está em risco no Departamento de Genética Humana (DGH) do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA). A coordenadora do DGH, Glória Isidro, alertou para a baixa renovação da equipa, com 65% dos colaboradores com mais de 50 anos e apenas 11% com menos de 40 anos. A situação, que pode levar à perda de conhecimento com as próximas reformas e dificuldades em acompanhar os avanços tecnológicos, é particularmente crítica na Citogenética Clássica, onde seis dos oito técnicos têm mais de 64 anos. Isidro aponta as restrições de recrutamento da Função Pública como um obstáculo à substituição de especialistas, defendendo a necessidade de mudar a mentalidade do recrutamento, permitindo concursos externos. O DGH, criado há 50 anos pela investigadora Guida Boavida, foi fundamental na introdução do diagnóstico genético em Portugal e na abertura de novas frentes de investigação científica aplicada à saúde pública. Fernando Almeida, presidente do INSA, destacou o caráter pioneiro do laboratório. O departamento inovou em metodologias e tecnologias de diagnóstico, como a técnica de "microarray", o teste não invasivo pré-natal e a sequenciação de nova geração. Glória Isidro sublinhou a importância da disponibilização gratuita do teste pré-natal não invasivo no Serviço Nacional de Saúde. A investigação do DGH abrange diversas áreas, incluindo genómica
Urgente! Departamento de Genética Humana em Risco: O Futuro da Pesquisa em Jogo!
Com a maioria dos investigadores com mais de 50 anos, o Departamento de Genética Humana do INSA enfrenta desafios que podem comprometer a investigação em doenças genéticas e cancro.
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