O comandante do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe), tenente-coronel Carlos Flávio, analisou os efeitos da implementação da torcida única e comentou sobre os obstáculos que a Polícia Militar da Bahia enfrenta na gestão da segurança em jogos de grande porte. As declarações foram dadas nesta terça-feira (14), durante uma reunião de alinhamento no auditório do Bepe, que contou com a presença de representantes de órgãos públicos, torcidas e clubes envolvidos no clássico Ba-Vi. Segundo o oficial, o modelo de torcida única tem apresentado resultados positivos, como a diminuição do efetivo empregado e a redução de ocorrências nas imediações dos estádios. Contudo, ele ressaltou que ainda não há controle total sobre possíveis focos de conflito fora das áreas de policiamento direto. “Com a torcida única, há uma redução no uso de efetivo e menos incidentes ao redor do estádio. Mas, de fato, ainda não temos controle total — não podemos prever onde algo pode acontecer”, avaliou. “É uma tarefa nova, com a qual precisamos lidar. Estamos aprendendo e nos dedicando a esse problema. No jogo entre Bahia e Flamengo, por exemplo, não tivemos incidentes nos bastidores. Como costumo dizer, o mundo é cíclico”, completou. O tenente-coronel também enfatizou que a segurança depende da colaboração dos órgãos envolvidos e da conduta dos próprios torcedores. “Depende de cada um de nós fazer com que isso funcione. Mas, no momento
Torcida Única e Segurança no Ba-Vi: O que Diz o Comandante do Bepe?
Tenente-coronel Carlos Flávio avalia os impactos da torcida única e os desafios da PM na segurança dos jogos, com foco no clássico Ba-Vi.

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