Uma decisão da Justiça do Trabalho em Pernambuco, datada de 7 de novembro, que proibiu postos de combustíveis de exigir o uso de cropped e legging por suas funcionárias, pode se tornar um marco nacional. Thais Cremasco, presidente do Núcleo de Combate à Violência Contra a Mulher da Comissão Mulheres Advogadas da OAB-SP, explicou ao SBT News que essa liminar, emitida pela juíza Ana Isabel Guerra Barbosa Koury, da 10ª Vara do Trabalho do Recife, inicia um debate crucial. A discussão aborda temas como assédio, dignidade, perspectiva de gênero e os limites do empregador, com potencial para alcançar instâncias superiores e influenciar a jurisprudência trabalhista em todo o país.
Cremasco ressalta a importância desse precedente: "É um precedente importante sobre os limites do empregador, e pode sim abrir precedente e servir de base para outros julgamentos semelhantes. Nenhum trabalhador pode ser submetido a tratamento vexatório através do uso de uniforme". A decisão, tomada após ação do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis, Lojas de Conveniência e Lava Jato de Pernambuco (Sinpospetro-PE), considerou que o uniforme – cropped e legging – constrangia as funcionárias e as expunha a assédio, especialmente em um ambiente predominantemente masculino.
Para que a decisão de Pernambuco tenha alcance nacional, Cremasco explica que o tema precisa ser analisado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a instância máxima da Justiça
Proibição de 'Cropped' e Legging em Postos: Decisão de PE Pode Mudar o Brasil!
Justiça de Pernambuco proíbe uniforme que expõe frentistas. Entenda como essa decisão pode impactar todo o país e proteger trabalhadoras de assédio.
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