Em uma cerimônia inter-religiosa na Catedral da Sé, em São Paulo, que marcou os 50 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, vítima da ditadura militar, a presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, fez um pedido de perdão pelos crimes cometidos pelos militares durante esse período da história brasileira. "Eu peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país pelos equívocos judiciários cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. (...) Recebam meu perdão, a minha dor e a minha resistência", declarou Maria Elizabeth. A homenagem, organizada pela Comissão Arns e pelo Instituto Vladimir Herzog, reuniu familiares, autoridades e membros da sociedade civil, recriando o evento histórico de 1975, que atraiu mais de 8 mil pessoas em protesto silencioso contra o regime, na mesma igreja, durante a missa de sétimo de Herzog, tornando-se um símbolo de resistência democrática no Brasil.
Geraldo Alckmin, atual ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, compareceu ao evento acompanhado de sua esposa, Lu Alckmin. Alckmin afirmou que a morte de Herzog foi resultado do extremismo do Estado, que, em vez de proteger os cidadãos, os perseguia e matava. Questionado sobre a revisão da Lei da Anistia de 1979, uma das principais demandas dos familiares de Herzog e de outros mortos e desaparecidos, o ministro não se posicionou.
Ivo Herzog, filho mais velho
Presidente do STM Choca o Brasil: Pedido de Perdão por Crimes da Ditadura em Homenagem a Herzog!
Emocionante ato na Catedral da Sé: autoridades e sociedade civil se unem para honrar Vladimir Herzog, com pedido de perdão pelos crimes do regime militar. Alckmin presente.
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