Em 23 de novembro de 2020, uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-116, Bahia, marcou o início de uma investigação complexa. Agentes abordaram um ônibus de turismo, encontrando 23 pistolas 9 mm com números de série raspados. A descoberta, aparentemente rotineira, desencadeou uma das maiores apurações sobre tráfico de armas e drogas da história do país, revelando a infiltração do Comando Vermelho (CV) na política fluminense.
A investigação da Polícia Federal, iniciada a partir das pistolas apreendidas, levou à prisão de militares paraguaios de alta patente, do maior contrabandista de armas da América do Sul e, em setembro, do então deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, e do ex-secretário estadual de Esporte e Lazer Alessandro Carracena. A análise dos fatos expôs a ligação entre o crime organizado e a política fluminense, graças a quebras de sigilo que revelaram uma rede de conexões entre contrabandistas, militares paraguaios, membros de facções criminosas, policiais e políticos.
O ponto de partida foi um padrão nas pistolas encontradas no ônibus: cerca de cem armas do mesmo calibre e fabricante foram apreendidas em cinco estados em pouco mais de um ano. A PF focou na recuperação dos números de série raspados para rastrear a origem das armas. A perícia revelou sinais identificadores de 13 armas, que foram enviados ao fabricante. A resposta indicou que todas as pistolas foram importadas para o Paraguai
PF Revela Infiltração do CV na Política: Apreensão de Pistolas Desvenda Esquema Chocante
Investigação da PF expõe laços perigosos entre facção criminosa, políticos e militares, revelando um esquema de tráfico de armas e corrupção que abala o Rio de Janeiro.
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