O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou que a Venezuela possui 5.000 mísseis antiaéreos portáteis de fabricação russa, os quais seriam utilizados para proteger o país diante das ameaças militares dos Estados Unidos. A declaração foi feita em resposta à recente escalada de tensão, com os EUA realizando ataques contra embarcações venezuelanas classificadas como "narcoterroristas". Ações militares americanas, incluindo o envio de contratorpedeiros e forças especiais, foram iniciadas em 2 de setembro. Maduro classificou essas operações como uma agressão, acusando os EUA de buscar sua deposição. Em um discurso televisionado, Maduro enfatizou a capacidade dos mísseis Igla-S, destacando sua presença em pontos estratégicos da defesa antiaérea venezuelana. O sistema, projetado para abater aeronaves em baixa altitude, já foi utilizado em exercícios militares. Adicionalmente, Maduro mencionou que as Forças Armadas venezuelanas possuem sistemas de simulação que preparam seus operadores para o uso dos mísseis. Trump, por sua vez, anunciou a intenção de intensificar os ataques contra os narcotraficantes que operam por terra. Maduro denunciou que a Venezuela enfrenta a "ameaça militar mais letal" de sua história, aumentando a preocupação com o futuro da região.