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Luta pela Sobrevivência na Amazônia: COP30 e o Destino da Floresta em Jogo

Desmatamento e mudanças climáticas transformam vidas em Belém. Líderes indígenas alertam sobre os riscos da COP30 e a urgência de proteger a floresta.
Luta pela Sobrevivência na Amazônia: COP30 e o Destino da Floresta em Jogo
Ao chegar à conferência climática COP30 em Belém, porta de entrada para a Amazônia, cada um dos 50.000 delegados recebe uma garrafa de água reutilizável com a imagem de Curupira, figura do folclore amazônico, guardião da floresta. Segundo a presidência brasileira da COP, a mascote reflete o compromisso de reduzir emissões e proteger a floresta. Dário Kopenawa Yanomami, líder indígena da Amazônia, sorri e diz que a imagem é apenas propaganda, sendo necessário ir além. Sua comunidade enfrenta ameaças como exploração madeireira e mineração ilegal, que polui rios com mercúrio e fomenta conflitos. Apesar da queda no desmatamento desde a eleição de Lula, a exploração de petróleo na região amazônica gerou controvérsia. Projetos de compensação de carbono na COP30 também são criticados por povos indígenas, que questionam a mercantilização da natureza. Taily Terena, ativista indígena, critica a ideia de colocar preço no ar, água e árvores. Na sexta-feira, a entrada da COP30 foi bloqueada por membros do povo Munduruku, que exigiram o cancelamento de projetos como uma ferrovia de grãos e o fim do desenvolvimento comercial de rios. Tanto Taily quanto Dário expressam preocupações sobre o projeto Floresta Tropical para Sempre (TFFF), que visa incentivar países a evitar o desmatamento, mas é visto como um plano para brancos. Eduardo Raguse, ativista da Amigas da Terra Brasil, critica a priorização do lucro em detrimento da proteção das comunidades
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