Você consegue imaginar um julgamento com um júri formado por inteligência artificial (IA)? Essa foi a proposta de uma simulação realizada em 24 de outubro, na Faculdade de Direito da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O caso fictício envolvia Henry Justus, um estudante afro-americano do ensino médio acusado de roubo, julgado sob a Lei de Justiça Criminal de IA de 2035. O júri foi composto por ChatGPT, Grok e Claude. A intenção da universidade era simular um sistema jurídico futurista, no qual IAs substituem humanos para diminuir a parcialidade e os erros cognitivos.
A instituição afirmou que a simulação levanta questões importantes sobre se a tecnologia emergente pode trazer uma justiça criminal mais justa ou se representa novos riscos para os réus e o sistema jurídico. Eric Muller, professor da Faculdade de Direito da Universidade da Carolina do Norte, acompanhou o julgamento e fez críticas à simulação em comentários no BlueSky (bsky.app). Ele observou que as IAs não conseguiram avaliar a linguagem corporal das testemunhas, nem temperar seus julgamentos com a experiência humana. Muller concluiu que o público provavelmente saiu da simulação com a ideia de que julgamentos conduzidos por chatbots não são uma boa ideia.
Muller também destacou que a IA está cada vez mais presente em diversos espaços, incluindo a Justiça. Diante disso, ele defendeu que os legisladores devem estruturar o sistema de justiça criminal para impedir
Júri de IA em Julgamento: O Futuro da Justiça Chegou?
Faculdade de Direito simula júri com ChatGPT, Grok e Claude. O que esperar de um sistema jurídico dominado por inteligência artificial?
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