Em um artigo recente para o Canaltech, foi abordada a importância da evolução dos copilotos de IA e como eles podem transformar a implementação da inteligência artificial nas empresas, especialmente através da colaboração com profissionais e da co-inteligência resultante dessa interação. A discussão sobre como a IA auxilia (e atrapalha) no desenvolvimento de software AI-First na prática, com as lideranças atuando como orquestradores da transformação, abriu caminho para a análise dos agentes autônomos, o próximo passo. As grandes empresas de tecnologia estão construindo um ecossistema completo para a criação, operação e escalonamento desses agentes no ambiente corporativo, deixando de ser meros experimentos para se tornarem infraestrutura essencial nas companhias.
Mas o que isso implica para as organizações que estão na vanguarda da inovação e transformação digital? Significa que os agentes estão se integrando aos processos e operações de negócios, trazendo automação inteligente e possibilitando decisões autônomas e a orquestração de fluxos de trabalho complexos. Este artigo explora as recentes evoluções nesse campo e a nova postura das grandes empresas de tecnologia.
Em um artigo sobre o tema, foi mencionado que, se a corrida por agentes de IA fosse um jogo de pôquer, a segunda metade de 2024 seria marcada pelas gigantes da tecnologia apostando alto. Com o final de 2025 se aproximando, os resultados dessas apostas estão sendo observados
, com grandes expectativas de crescimento no setor. A Gartner prevê que até 2028, 33% dos aplicativos de software corporativos incluirão agentes, permitindo que 15% das decisões de trabalho sejam autônomas. Além disso, cerca de 90% das empresas veem os agentes como uma fonte potencial de vantagem competitiva, seja por eficiência, melhoria na tomada de decisões ou escalabilidade. O mercado, avaliado em US$ 5,1 bilhões em 2024, deve atingir US$ 47 bilhões até 2030, impulsionado pela postura das gigantes da tecnologia.
As principais movimentações incluem o Google Cloud, que lançou o Vertex AI Agent Builder, permitindo a criação de agentes personalizados através de console sem código ou programação. A ferramenta permite definir o comportamento do agente, as tarefas a serem executadas, os dados a serem acessados e como interagir com APIs externas. Os agentes podem gerar respostas e consultar fontes sobre questões complexas, além de colaborar com outros agentes especializados, utilizando prompting e orquestração. O Vertex AI Studio possibilita aprendizado contínuo e ajustes finos, melhorando o desempenho do agente ao longo do tempo.
A AWS (Amazon Web Services) desenvolveu soluções como Amazon Bedrock e Amazon SageMaker Unified Studio para a criação de agentes de IA que interagem com sistemas empresariais. O Amazon Bedrock oferece acesso a modelos de linguagem de alto desempenho, permitindo que desenvolvedores criem aplicações a partir de modelos de terceiros. Os agentes do Bedrock utilizam a capacidade de raciocínio desses modelos para automatizar tarefas complexas e fornecer respostas precisas, dispensando a necessidade de engenharia de prompts ou treinamento de modelos. O SageMaker oferece um ambiente integrado para o desenvolvimento colaborativo de IA, permitindo que usuários criem agentes que interagem com sistemas empresariais, além de recursos para criar agentes autônomos.
A parceria entre Oracle e OpenAI, focada em organizações que dependem de sistemas ERP, CRM e cadeia de suprimentos, também é um ponto chave. A OpenAI escolheu a Oracle como um dos provedores de sistemas para estender sua plataforma de IA, integrando infraestrutura de IA de alta performance, software corporativo e a capacidade de integrar agentes autônomos nos processos transacionais. A Oracle lançou a plataforma Oracle Generative AI Agents, que visa capacitar as empresas na criação, implementação e gerenciamento de agentes de IA corporativos, simplificando a construção de agentes e permitindo a integração com sistemas da Oracle.
A velocidade na implementação de agentes corporativos está aumentando, integrando a IA aos processos essenciais das empresas. A necessidade de governança, métricas de impacto e o entendimento do papel desses agentes são fundamentais. A tendência é a commoditização da infraestrutura de agentes pelas grandes empresas de tecnologia e a industrialização das integrações com sistemas corporativos, reduzindo as barreiras para a IA executar tarefas reais. O foco futuro estará em quais organizações conseguirão escalar a aplicação da IA de forma inteligente, sustentável e alinhada à estratégia do negócio, integrando propósito, governança e impacto real.
📝 Sobre este conteúdo
Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
com base em reportagem publicada em
Canaltech
. O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão
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