A St George Mining firmou parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) para instalar uma nova planta piloto em seu projeto Araxá, visando o aprimoramento do processamento de terras raras e nióbio de alta qualidade. A colaboração estabelece o Centro Tecnológico St George no campus do CEFET em Araxá, com foco em inovação sustentável e estudos downstream. A instituição pública financiada pelo governo brasileiro abrigará a planta piloto em larga escala para estudos downstream, próxima ao campus do CEFET, em uma localidade com rica história na produção de nióbio. A planta piloto, que será projetada em colaboração, utilizará equipamentos de um estudo hidrometalúrgico de 2013 que alcançou mais de 99% de pureza no oxalato de terras raras, com 86% de recuperação de TREO e remoção eficaz de radionuclídeos. Ela processará de 200 a 300 kg/hora de insumos minerais, permitindo a produção de ferronióbio, concentrados de terras raras, carbonatos mistos de terras raras (MREC) e óxidos. A St George financiará a construção e as operações nos primeiros três anos, com incentivos fiscais reduzindo os custos em até 50%, seguido por uma fase de transferência de conhecimento e entrega total ao CEFET após cinco anos. A empresa adquirirá exclusividade de cinco anos na comercialização de sua propriedade intelectual, além de direitos de co-propriedade. A colaboração downstream com o CEFET, que incluirá a comissionamento
de uma nova planta piloto, marca um marco importante na execução de nossa estratégia de uma operação integrada de mina a mercado. Estamos satisfeitos com o forte apoio do governo ao Centro Tecnológico St George e orgulhosos por também contribuir com a comunidade por meio do Centro, que estará disponível para pesquisa educacional e industrial.
A St George nomeou especialistas metalúrgicos importantes, Alaercio Viera, ex-gerente da mina de terras raras Serra Verde, no Brasil, e de grandes operações de nióbio como a unidade Araxá da CBMM; Gavin Beer, da Met-Chem Consulting, e Peter Adamini, da Independent Metallurgical Operations (IMO). As novas nomeações de especialistas reforçarão o esforço da St George para sua proposta de fluxograma "mina-a-ímãs" no Brasil, uma referência aos ímãs industriais feitos de terras raras e que são parte integrante de um motor de veículo elétrico. O projeto Araxá da St George abriga o maior e mais rico recurso de terras raras carbonatíticas da América do Sul. Ele possui 40,6 milhões de toneladas (Mt) a 4,13% de óxidos totais de terras raras (TREO), além de 41,2 Mt a 0,68% de pentóxido de nióbio, com mineralização desde a superfície e interceptações de alta qualidade de até 33% de TREO e 8% de pentóxido de nióbio. Adquirido pela St George em fevereiro, o projeto está localizado próximo à mina de pirocloro de nióbio Araxá, líder mundial, de propriedade da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que oferece suporte local, infraestrutura, acesso e mão de obra qualificada. Testes históricos validaram a calcinação com ácido sulfúrico como ideal para a lixiviação de terras raras hospedeiras de monazita, com a flotação moderna preparada para aprimorar o beneficiamento. O trabalho em andamento inclui mais de 10.000 metros de perfuração para expandir e aprimorar o recurso, flotação avançada em amostras a granel e avaliação de caminhos para separar os óxidos de neodímio e praseodímio (NdPr), dois dos principais elementos de terras raras usados na fabricação de ímãs industriais para veículos elétricos e outros motores elétricos.
Um oxalato de terras raras foi produzido a partir do refino químico de terras raras do Projeto Araxá em um estudo de planta piloto concluído em 2012/13, antes que a St George assumisse a propriedade do Projeto. Amostras de oxalato retidas pela St George estão sendo submetidas a testes de fabricação de ímãs com a MagBras e estudos downstream por meio de uma aliança com a REAlloys, dos EUA. A St George formou uma aliança estratégica com a REAlloys Inc., com sede nos EUA, em setembro, para avançar na comercialização de terras raras de seu projeto Araxá, com a REAlloys testando as amostras da St George para apoiar o fornecimento de materiais aos setores de defesa e energia limpa dos EUA. A aliança inclui testes metalúrgicos e uma opção de compra de até 40% da produção futura, visando fornecer um caminho para a cadeia de suprimentos de terras raras dos EUA. Como parte da iniciativa MagBras do Brasil para cadeias de suprimentos domésticas de terras raras, a empreitada Araxá da St George se beneficia de aprovações aceleradas e cooperação estadual. O projeto Araxá da empresa está avançando com parcerias governamentais sólidas, especialistas e um recurso massivo de alta qualidade, preparado para o boom da energia limpa. E o mercado parece ter capturado o valor em Araxá também, com as ações da St George subindo de 3,9c no final de agosto para 13c hoje. Parece claro agora que as terras raras são importantes novamente e a St George tem bastante. Não faltam concorrentes por aí com toneladas medíocres e graus ainda mais medíocres... a 40,6 milhões de toneladas com 4,13% TREO - e 41,2 milhões de toneladas com 0,68% de pentóxido de nióbio, a St George não é uma delas. Sua empresa listada na ASX está fazendo algo interessante? Contato: matt.birney@wanews.com.au
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Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
com base em reportagem publicada em
Thewest
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