A Associação Nacional de Farmácias (ANF) apresentou um conjunto de medidas para o Orçamento do Estado de 2026 (OE2026), que será revelado pelo Governo, com o objetivo de "despressurizar" o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e melhorar a saúde da população. Ema Paulino, presidente da ANF, explicou ao Jornal Económico (JE) que uma das propostas é a intervenção das farmácias em situações clínicas ligeiras, através de um programa contratualizado com o Estado. O objetivo é reduzir a afluência desnecessária às urgências, tratando casos como dor de garganta e infeções urinárias nas farmácias, com testes rápidos para diagnóstico e encaminhamento. Paulino destacou que essa prática já é comum em países como França e Reino Unido, resultando em menor pressão sobre os serviços de saúde e uso mais racional de antibióticos.
A ANF propõe também a implementação de um serviço de acompanhamento farmacêutico na renovação de terapêuticas crónicas, visando otimizar a gestão da medicação e a vigilância dos pacientes. Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, indica que investir nesses serviços pode gerar uma poupança anual de 1,39 mil milhões de euros. Adicionalmente, a ANF defende a participação das farmácias comunitárias em rastreios nacionais e testes rápidos de infeções, incluindo VIH e hepatites, em condições semelhantes às do SNS. A presidente da ANF ressaltou que essa contribuição é fundamental para cumprir os compromissos
Farmácias no Ataque! ANF Propõe Intervenção em Casos Leves para Salvar o SNS em 2026
ANF apresenta propostas ousadas para o Orçamento do Estado de 2026, visando desafogar o SNS e melhorar a saúde da população. Saiba como as farmácias podem ser a solução!

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