A semana começou com o oitavo habeas corpus, blindando depoentes da CPI mista que investiga um dos maiores golpes da história do Brasil, envolvendo a Previdência. Alessandro Stefanuto, ex-presidente do INSS, compareceu à comissão acompanhado de seu advogado e protegido por um habeas corpus do Supremo. Ele se recusou a informar até mesmo a data de sua posse no serviço público. Embora a lei o ampare, o fato de um ex-presidente não aproveitar a oportunidade para denunciar irregularidades na Previdência é no mínimo estranho. Antes dele, outros sete depoentes já haviam recorrido a habeas corpus. A CPI, composta por deputados e senadores, busca apurar o desvio de cerca de R$ 6,3 bilhões das aposentadorias e pensões de 2,3 milhões de idosos. Os criminosos se aproveitaram da vulnerabilidade das vítimas, subtraindo valores mensalmente, com a conivência ou cumplicidade da máquina pública. Atualmente, as fraudes continuam, sem autorização dos beneficiários. Trata-se de um crime cruel e desumano, praticado contra idosos. A CPI enfrentou dificuldades para ser instaurada, e o governo tentou evitá-la. O ministro Dias Toffoli, em 17 de junho, reconheceu-se como relator do caso e solicitou todos os inquéritos da Polícia Federal. A mídia tem demonstrado discrição diante da gravidade do escândalo. A quantidade de habeas corpus levanta suspeitas. Entre os investigados, destacam-se o “careca do INSS”, o advogado Nelson Willians, e o economista Fernando dos Santos
Escândalo no INSS: Por que Tanto Silêncio e Habeas Corpus?
Ex-presidente do INSS se recusa a depor em CPI que investiga desvios de bilhões. O que estão escondendo?

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