Escândalo em Israel: Vídeo Chocante de Prisão Vaza e Causa Terremoto Político!

Imagens de câmera de segurança revelam maus-tratos a detentos palestinos, gerando acusações de traição e levando a prisões e investigações em Israel. O que mais está por vir?

Israel foi abalada por um escândalo de repercussão global após o vazamento de imagens de uma prisão militar, desencadeando uma crise nacional. O vídeo, que veio à tona em julho de 2024, mostrava detentos palestinos sendo forçados a ficar de bruços enquanto reservistas israelenses mascarados patrulhavam. Um detento foi arrastado para fora do alcance da câmera, e soldados foram vistos segurando escudos, possivelmente para obstruir a visão. Investigadores afirmaram que o que aconteceu em seguida resultou em ferimentos graves, exigindo cirurgia de emergência. As imagens provocaram um terremoto político em Israel, com cinco soldados israelenses sendo acusados de agressão agravada e lesão corporal grave. Um médico militar relatou que não conseguia acreditar que um guarda de prisão israelense fosse capaz de tal ato. Contudo, o que realmente abalou o governo e as forças armadas israelenses foi a questão de quem vazou o vídeo. O escândalo levantou importantes questões sobre a moralidade em tempos de guerra. O vídeo foi exibido na televisão israelense meses depois, pela Channel 12. Protestos eclodiram fora da base de Sde Teiman, com políticos do partido de extrema-direita Otzma Yehudit participando, desafiando ordens policiais. A decisão de prender os soldados foi tomada pela Major General Yifat Tomer-Yerushalmi, principal conselheira jurídica das Forças de Defesa de Israel (IDF). Para alguns, ela estava defendendo o Estado de Direito, mas para outros, ela havia

traído seus soldados em tempos de guerra. Um parlamentar do Otzma Yehudit descreveu a ordem da general como “criminosa”. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, rotulou a prisão dos soldados como “vergonhosa”. Eli Cohen, ministro sênior do gabinete do partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusou Tomer-Yerushalmi de “apunhalar (os soldados) pelas costas”, chamando-a de traidora. Netanyahu descreveu o vazamento como “o ataque de propaganda mais severo da história de Israel”, alertando sobre o “enorme dano à reputação de Israel, das IDF e de nossos soldados”. Israel enfrenta um dilema delicado enquanto as divergências internas se intensificam sobre se expor a verdade é visto como lealdade ou traição. O escândalo ressurgiu quando as IDF anunciaram, em outubro, uma investigação. Tomer-Yerushalmi confessou ter autorizado a divulgação, alegando que sua decisão foi motivada pela frustração com o clima político em Israel. Ela afirmou que queria “combater a propaganda falsa” dos políticos de direita que acusavam os promotores militares de se voltarem contra suas próprias tropas. Em sua carta de demissão, ela escreveu que “ações que nunca devem ser tomadas, mesmo contra os detentos mais vis”. Ela alegou que seus oficiais foram alvos de ataques pessoais e acusações de que “favoreciam terroristas em vez de nossas próprias tropas”, simplesmente por insistir que a lei israelense se aplicasse mesmo em tempos de guerra. A reviravolta que surpreendeu a todos foi o desaparecimento de Tomer-Yerushalmi 24 horas após sua renúncia. Seu carro foi encontrado em uma praia ao norte de Tel Aviv, com um bilhete. A polícia iniciou uma busca frenética, usando helicópteros e patrulhas militares. Ela foi encontrada viva em outra praia. Sem seu telefone, que a polícia acredita que ela tenha jogado no mar, ela foi presa horas depois, acusada de fraude, abuso de poder e vazamento de material confidencial. O ex-promotor-chefe das IDF, Coronel Matan Solomosh, também foi detido, e ambos permanecem sob investigação. O caso Sde Teiman reacendeu o debate político interno em Israel. Defensores de Tomer-Yerushalmi a veem como uma denunciante que tenta provar que Israel pode fiscalizar seu próprio exército. Em reuniões privadas, Tomer-Yerushalmi teria alertado que, se Israel não se auto-investigasse, “a onda de processos legais internacionais” se tornaria imparável. O Tribunal Penal Internacional está investigando acusações de crimes de guerra contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant. O presidente Isaac Herzog pediu calma. O Israel Democracy Institute também se manifestou. A situação abriu uma caixa de Pandora que Israel tenta desesperadamente conter. A história de Tomer-Yerushalmi é menos sobre um único vazamento e mais sobre se as instituições israelenses podem manter suas próprias leis sob o peso da guerra e do nacionalismo.

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