Envelhecimento no Brasil: O Tema do ENEM que Chocou o País e Revelou Verdades Chocantes!

O tema do ENEM 2025 sobre envelhecimento expõe a dura realidade dos idosos no Brasil, um país que idolatra a juventude e ignora o futuro. Descubra os desafios e as soluções urgentes!

A escolha do tema da redação do ENEM 2025, "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira", trouxe à tona um dos maiores desafios estruturais do país: o envelhecimento acelerado da população, sem que as estruturas sociais e econômicas tenham acompanhado essa transformação. O que deveria ser motivo de celebração, como o aumento da expectativa de vida, esbarra na precarização do futuro e no etarismo, uma "doença social silenciosa". Marcio Pochmann, presidente do IBGE, alerta para o "novo mundo do trabalho" digital e a possibilidade de uma geração de trabalhadores que não consiga se aposentar, em decorrência das reformas neoliberais que atacaram a previdência tradicional. Jorgemar Felix, jornalista e gerontólogo, reforça o risco econômico da inação, enfatizando que o envelhecimento sem os devidos cuidados pode ser um grande obstáculo para a economia brasileira. Segundo os colunistas do Brasil 247, uma empresa que valoriza seus veteranos, o desafio é abandonar o paradoxo de um país que exalta a juventude e, ao mesmo tempo, torna o envelhecer com dignidade um privilégio, expondo a invisibilidade dos idosos. A urgência reside em reconhecer que "O respeito aos idosos é o espelho de uma sociedade que compreende o próprio futuro" e em concretizar as leis de proteção aos idosos. O Brasil 247 lança esta reportagem especial, reunindo reflexões de jornalistas renomados. Luis Pellegrini destaca que envelhecer com dignidade é uma escolha

coletiva, e que o país precisa decidir se celebra ou teme o tempo. Ele compartilha a experiência de entrevistar a italiana Rita Levi-Montalcini, Prêmio Nobel de Medicina, aos 100 anos, que enfatizava a importância de manter o cérebro ativo para uma vida longa e saudável. O Brasil enfrenta o envelhecimento populacional rapidamente, com mais de 15% da população acima de 60 anos, e a projeção de que, em menos de três décadas, haverá mais idosos do que crianças. Essa mudança demográfica, resultado de políticas de saúde e da queda da natalidade, contrasta com a precariedade das políticas públicas para idosos, com hospitais e centros de convivência insuficientes, atendimento geriátrico inadequado e programas de assistência limitados. A previdência é tratada sob uma ótica fiscal, e não social. O preconceito contra o envelhecimento, o etarismo, persiste como uma forma de exclusão, em uma sociedade que valoriza a juventude e a produtividade. Zygmunt Bauman alertava sobre a "sociedade líquida", que descarta o que não se encaixa na eficiência e no consumo. É urgente mudar a mentalidade, encarando o envelhecimento como uma fase que merece políticas de saúde preventiva, inclusão digital e lazer. Cuidar dos idosos é cuidar do futuro. Denise Assis ressalta que o tema do ENEM foi um ato político, obrigando os jovens a refletir sobre os idosos, muitas vezes ignorados. Paulo Guedes, ex-ministro da Fazenda, defendia medidas que prejudicavam os aposentados, enquanto o Censo Demográfico de 2022 revelou que 10,9% da população tem 65 anos ou mais, um aumento de 57,4% em relação a 2010. A base da pirâmide etária se estreitou devido à redução da fecundidade. Tereza Cruvinel aborda o etarismo, um preconceito mais abrangente que o racismo e o machismo, que afeta a busca por trabalho, leva ao isolamento social e afeta a saúde mental e física. Florestan Fernandes Júnior destaca o desafio de superar o etarismo e a importância de valorizar a experiência dos idosos. Hildegard Angel compartilha suas reflexões sobre a velhice, enfatizando que a velhice é uma opção e a importância de manter a mente ativa. Miguel Paiva questiona as perspectivas do envelhecimento no Brasil, destacando a necessidade de criar condições para um envelhecimento suave e gratificante. Mario Vitor Santos aponta que a redação do Enem é um ponto de partida para combater o etarismo e valorizar os idosos. José Reinaldo Carvalho enfatiza a necessidade de combater a violação dos direitos da população idosa e o etarismo, com políticas públicas consistentes e o envolvimento da sociedade. Lejeune Mirham compartilha suas experiências sobre envelhecer no Brasil. Marcelo Auler aborda o futuro incerto da terceira idade e a falta de preparo do Brasil para garantir a dignidade aos idosos. Regina Zappa destaca a importância de olhar com cuidado para o momento mais completo da vida. Alex Solnik faz uma crítica bem-humorada sobre o envelhecimento. Moisés Mendes aborda a crueldade do tema da redação do Enem. Paulo Moreira Leite conclui a análise com suas reflexões sobre o tema.

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