A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), sediada em Belém, no coração da Amazônia brasileira, tem sido palco de protestos e debates acalorados. Em meio a esse cenário, ativistas indígenas expressam suas preocupações e demandas, questionando a eficácia das negociações e a participação das comunidades nativas. Em 14 de novembro, cerca de 100 manifestantes indígenas bloquearam a entrada principal da conferência climática por 90 minutos, um ato que chamou a atenção para a urgência de suas reivindicações. Apesar da presença de aproximadamente 3.000 delegados indígenas, os líderes afirmam que a visibilidade não se traduz em influência real. Thalita Silva, coordenadora de programas do Fundo Global para a Justiça Climática e Juventude no Brasil, enfatiza que a questão central é a defesa da vida e do território. Sem a demarcação e proteção das terras indígenas, segundo ela, não haverá estabilidade climática nem um futuro viável. Djalma Ramalho Aranã Caboclo, consultor de sobrevivência cultural da comunidade Aranã Caboclo, alerta sobre a expansão de projetos extrativistas, como a exploração de petróleo pela Petrobras na costa amazônica. Caboclo critica a narrativa que equipara energia verde à expansão industrial, legitimando projetos megaextrativistas como soluções climáticas. Ele também denuncia a mineração de lítio, o agronegócio e grandes projetos de infraestrutura que ignoram o Consentimento Livre
COP30: Ativistas Indígenas Denunciam Falhas e Exigem Mudanças Urgentes
Líderes indígenas criticam a COP30 em Belém, destacando a falta de influência real e a necessidade de justiça territorial para combater as mudanças climáticas.
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