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Desespero na Argentina: Argentinos Vendem Tudo Para Sobreviver à Crise Econômica

Com a economia em colapso, moradores vendem bens e enfrentam endividamento para chegar ao fim do mês. Consultoria aponta dificuldades crescentes.
Desespero na Argentina: Argentinos Vendem Tudo Para Sobreviver à Crise Econômica
A feira no bairro onde Diego Maradona nasceu se expande diante da crise econômica na Argentina, que se intensifica às vésperas das eleições legislativas. Moradores vendem o que possuem ou encontram nas ruas para sobreviver. Em Villa Fiorito, Buenos Aires, vendedores oferecem produtos em meio a uma situação de dificuldades. Gladys Gutiérrez, que vende roupas e perfumes, conta que a situação a levou a fazer um empréstimo para ampliar sua oferta. Seu marido está desempregado. Javier Milei, em quase dois anos de governo, reduziu a inflação, mas com cortes em obras públicas e retração em setores que geram empregos. A informalidade atinge quase 40% da população economicamente ativa, e muitos acumulam trabalhos. A consultoria Aresco revela que três em cada quatro argentinos enfrentam dificuldades para completar o mês, em comparação com 2023. O economista Guillermo Oliveto destaca que a classe média baixa e trabalhadora chega ao fim do mês no dia 15, com o dinheiro acabando. Na feira, a mistura de aromas mostra a realidade, com vendedores oferecendo itens variados. Juana Sena, feirante de 71 anos, compara a situação com a crise de 2001. Os moradores de Fiorito votarão nas eleições legislativas. O cientista político Matías Mora aponta que a venda informal se agravou sob o governo Milei. Relatórios indicam endividamento generalizado, com grande parte das dívidas contraídas recentemente e com gastos em alimentos. Mora cunhou o termo “manteros digitais”
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