Quando o Presidente Lula da Silva anunciou em 2023 que o Brasil sediaria a COP30 em Belém — capital do Pará, mais conhecida por seus rios, florestas e ar amazônico do que por estradas, hotéis ou centros de convenções — muitos brasileiros se surpreenderam. A maioria duvidava que a cidade pudesse receber um dos maiores encontros do mundo. No entanto, nos últimos 10 dias, líderes mundiais, cientistas, ativistas, diplomatas e lobistas de combustíveis fósseis têm voado para esta cidade como delegados de cerca de 200 países para debater a crise climática. Pela primeira vez, a Conferência Climática da ONU está acontecendo na porta de uma região — a Amazônia — que representa tanto a escala do problema quanto as soluções necessárias para salvar o planeta. A primeira semana da COP30 terminou com grandes impasses não resolvidos, com as conversas ocorrendo à sombra da COP29 no Azerbaijão, onde países ricos prometeram fornecer US$ 300 bilhões anualmente aos países em desenvolvimento até 2035. Agora, o mundo rico está hesitante, enquanto o Sul Global está entrando em ação. André Correa do Lago, o diplomata brasileiro que preside a COP30, resumiu o clima na véspera da abertura da reunião: “De alguma forma, a redução do entusiasmo do Norte Global está mostrando que o Sul Global está se movendo. Não é apenas este ano, tem se movido por anos, mas não tinha a exposição que tem agora”, disse o Sr. Correa do Lago na última segunda-feira. Frente
COP30 no Brasil: A Amazônia no centro da crise climática e o Sul Global em ascensão
Belém se torna palco da COP30, com o Brasil liderando a luta contra as mudanças climáticas e o Sul Global ganhando destaque. EUA ausentes e Europa dividida, mas o Brasil avança com ambição.
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