Bomba! Governo Trump Desmascara Moraes e Revela: Filipe Martins Nunca Entrou nos EUA em 2022!

Escândalo no caso do golpe: EUA desmentem Moraes e expõem falha crucial na prisão de Filipe Martins, jogando luz sobre investigação e possíveis fraudes.

O governo dos Estados Unidos, por meio de um comunicado oficial divulgado na sexta-feira (10), contradisse diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A declaração afirma que Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, não entrou em território americano em 30 de dezembro de 2022. Essa data foi utilizada por Moraes para justificar a prisão preventiva de Martins na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado. Em nota, o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) informou ter realizado uma "revisão minuciosa" das evidências relacionadas à entrada de Martins nos EUA. Após essa análise, o CBP concluiu que não há registro da entrada de Martins no país na data mencionada. O comunicado ressalta que essa constatação contradiz as afirmações de Moraes, que recentemente foi sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos. A agência americana também afirmou que o registro incorreto usado por Moraes foi incluído de forma equivocada nos sistemas oficiais, e que uma investigação interna foi aberta para apurar o caso. O CBP declarou ainda que condena qualquer uso indevido desse registro falso para sustentar a condenação ou prisão de qualquer pessoa, reafirmando seu compromisso com a integridade dos registros de fronteira e com os princípios de justiça e direitos humanos. A divulgação do comunicado ocorreu dias após uma conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

e o ex-presidente americano Donald Trump, marcando um novo momento de aproximação política entre os dois líderes. Essa reaproximação acontece em meio a articulações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista Paulo Figueiredo, que vinham defendendo sanções contra ministros do STF. Essas articulações resultaram na revogação de vistos e na aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes e sua esposa. O advogado Ricardo Fernandes, que defende Filipe Martins, classificou a nota do governo americano como "grave", afirmando que ela confirma que seu cliente foi preso de forma abusiva e ilegal por mais de seis meses. Segundo ele, o comunicado do CBP comprova que o registro usado por Moraes era fraudulento e não poderia ter embasado qualquer decisão judicial. Fernandes informou que o caso está sendo investigado pelo CBP, pelo FBI e por outros órgãos dos Estados Unidos, que buscam apurar como o registro falso foi inserido e utilizado, além do envolvimento de autoridades brasileiras. Filipe Martins foi preso em 2024 por ordem de Alexandre de Moraes, na investigação sobre a tentativa de golpe. Um dos elementos citados por Moraes foi o suposto embarque de Martins para a Flórida em 30 de dezembro de 2022, o que, segundo a revisão do CBP, nunca ocorreu. A defesa de Martins apresentou provas de que ele permaneceu no Brasil na data mencionada, incluindo registros de celular, transações bancárias e deslocamentos internos. A defesa também alega que o registro usado para justificar a prisão continha erros, como a grafia incorreta do nome de Filipe e o uso de um passaporte cancelado. Em depoimento, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também afirmou que Martins não embarcou no voo presidencial. Martins move uma ação na Justiça dos Estados Unidos para esclarecer a suposta fraude nos registros migratórios. O processo, aberto em janeiro de 2025 no Tribunal Distrital da Flórida, tem como partes o Departamento de Segurança Interna (DHS) e o CBP, e foi apresentado sob a Lei de Acesso à Informação americana (Freedom of Information Act). Martins busca identificar quem inseriu ou alterou o registro que apontava sua entrada nos EUA em 30 de dezembro de 2022, informação agora oficialmente negada pelo governo americano.

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