Alibaba em Foco: Documento Secreto da Casa Branca Revela Suposto Apoio da Gigante Chinesa ao Exército em Operações Contra os EUA

necessidades tecnológicas, especialmente com sistemas de armas conectados por redes de computadores e dependentes de serviços de computação em nuvem. O Pentágono, por exemplo, concedeu contratos de serviços de computação em nuvem ao Google, Amazon, Microsoft e Oracle em 2022. O documento não especifica os alvos do Exército Chinês nos EUA. No entanto, o gabinete do diretor de inteligência nacional afirmou que a China pode comprometer a infraestrutura americana de maneiras que poderiam levar a um conflito. Em março, uma avaliação de ameaças destacou as campanhas cibernéticas chinesas, incluindo uma invasão sem precedentes nas redes de telecomunicações dos EUA, demonstrando a "crescente amplitude e profundidade" de suas capacidades. Um funcionário dos EUA afirmou que o governo leva essas ameaças a sério e está trabalhando para mitigar os riscos. A Casa Branca e a CIA não comentaram. A nota, datada de 1º de novembro, surgiu logo após o encontro entre o presidente Donald Trump e o presidente Xi Jinping na Coreia do Sul, onde concordaram com uma trégua comercial. A Casa Branca não informou se tomará medidas em resposta às atividades descritas no memorando. Alguns legisladores já haviam instado o governo a agir contra a Alibaba. John Moolenaar, chefe republicano do comitê da Câmara dos Representantes para a China, disse que as alegações sobre a Alibaba estavam alinhadas com as preocupações de longa data do comitê sobre empresas chinesas estarem sujeitas às leis chinesas, independentemente de onde operem. Em maio, legisladores americanos, incluindo Moolenaar, solicitaram que a Comissão de Valores Mobiliários retirasse da lista 25 grupos chineses, incluindo a Alibaba, devido a preocupações sobre supostas ligações com o Exército Chinês. Eles citaram um programa chinês conhecido como "fusão militar-civil". Dennis Wilder, ex-chefe de análise da China na CIA, afirmou que a amplitude e profundidade das operações cibernéticas do Exército Chinês atingiram um nível "sem precedentes". Sir Richard Barrons, general britânico aposentado e coautor da Revisão Estratégica de Defesa do Reino Unido para 2025, disse que as forças armadas em todo o mundo dependem cada vez mais de empresas de tecnologia privadas. A embaixada chinesa em Washington acusou os EUA de "distorção completa dos fatos", afirmando que Pequim está aprimorando leis para proteger a privacidade e os dados no âmbito da IA.