A possível revogação parcial do desconto no Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) poderá gerar um encargo de aproximadamente 500 milhões de euros em impostos para os consumidores em 2026. Essa estimativa foi apresentada esta quinta-feira pelo jornal “Correio da Manhã”. Este impacto financeiro pode resultar da diminuição parcial do apoio estatal, implementado para mitigar os preços da gasolina e do gasóleo, e poderá ser incluído na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, a ser apresentada hoje. Em 30 de setembro, o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, admitiu a possibilidade de “ajustamentos” nos preços dos combustíveis, após uma comunicação da Comissão Europeia (CE) a solicitar ao Governo o fim dos descontos no Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP). A União Europeia está a exercer pressão sobre o governo português para que finalize os descontos no ISP, o que inevitavelmente acarretará um aumento nos preços dos combustíveis.