José Eduardo Agualusa, renomado escritor, afirmou que a inteligência artificial (IA) não representa uma ameaça para os autores, embora reconheça suas potencialidades. Durante o Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos, o autor declarou que um escritor medíocre jamais produzirá um bom livro utilizando a IA. No entanto, Agualusa acredita que um escritor talentoso pode aprimorar suas obras com essa ferramenta.
O escritor angolano observou que a IA ainda é empregada de maneira superficial, mas vislumbra um futuro com maiores aplicações. Ele ressaltou que a IA não irá substituir os escritores, pois ela apenas imita e reproduz o estilo de escrita, o que, na maioria das vezes, resulta em algo "ridículo". Agualusa mencionou a utilidade da IA em outros contextos, como na correção de crônicas em jornais, exemplificando a melhora notável na escrita.
No entanto, o autor ressalta que a IA ainda enfrenta desafios na criação de narrativas longas, como romances. Mesmo que a IA consiga escrever um romance medíocre, será necessário alguém com criatividade para aprimorá-lo. Agualusa compartilhou suas ideias na 12ª mesa do Fólio, em uma conversa com a escritora brasileira Giovana Madalosso, onde ambos defenderam que a literatura não está em perigo, apesar de movimentos de censura e cancelamento em países como o Brasil. Agualusa enfatizou que a leitura está em ascensão, com um número crescente de pessoas lendo e aprimorando suas habilidades. O Fólio
Agualusa Detona IA: Mau Escritor Jamais Criará Obra-Prima, Mas Há Esperança!
Escritor angolano Agualusa afirma que a IA não substitui autores, mas pode ser ferramenta útil. Críticas à imitação de estilos e otimismo sobre o futuro da literatura.
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