URGENTE: Policiais de SP EXPLODEM contra Derrite e Tarcísio! Motivo CHOCA

22 entidades de policiais civis e militares de SP convocam protesto contra Derrite e Tarcísio por descumprimento de promessas. Ato será na próxima terça.

Vinte e duas entidades que representam policiais civis e militares de São Paulo agendaram um protesto para a próxima semana, direcionado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ao secretário da Segurança Pública licenciado, Guilherme Derrite (PP). O grupo acusa as autoridades de "descaso" com as categorias e de não honrar promessas feitas durante a campanha eleitoral e o governo. O ato está marcado para a próxima terça-feira, dia 18 de novembro, no Largo São Francisco, na região central da capital, às 14h. No âmbito da Polícia Civil, a principal queixa é a demora na apresentação da minuta da nova Lei Orgânica. André Santos Pereira, presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo e coordenador do Fórum Resiste-PC, acusou Derrite de "mentir" ao afirmar que enviaria o texto para a Assembleia Legislativa. Nos últimos dois anos, o tema foi discutido em grupos de trabalho, sem a participação direta da categoria. "Agora faltam poucos dias para a Assembleia Legislativa encerrar os seus trabalhos. E Vossa Excelência não encaminhou nossa lei orgânica para Alesp, muito menos debateu uma minuta concreta conosco. Prometeu, não cumpriu, mentiu", declarou André Santos. "Começou e não terminou, é incompetência", complementou o delegado. Na Polícia Militar, a demanda central é por um reajuste salarial linear. Aurélio Gimenes, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar de São Paulo (Aspraças), critica a situação:

"A inflação que atinge o soldado atinge também o coronel. Foram várias promessas [do secretário], como se fosse um messias, um salvador. Mas as coisas estão desse jeito". O protesto ocorrerá enquanto o secretário Guilherme Derrite está afastado do cargo para atuar na Câmara dos Deputados no projeto de lei antifacção proposto pelo governo federal. Até o momento, ele apresentou quatro versões do texto, que geraram insatisfação na oposição e entre aliados. Derrite chegou a sugerir a necessidade de comunicar autoridades estaduais sobre investigações da Polícia Federal (PF), o que foi criticado e o fez recuar. O texto também menciona que Tarcísio nega que os recuos sejam uma derrota para Derrite. Gimenes afirma que o secretário da Segurança deveria unir as forças de segurança, e não dividi-las. A atual Lei Orgânica da Polícia Civil está em vigor desde 1979. A proposta de uma nova legislação visa modernizar a instituição, com reestruturação da carreira, reajuste salarial, regulamentação da jornada de trabalho, saúde, previdência e defesa das prerrogativas funcionais. Em novembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, unificando as regras sobre os direitos, os deveres e as garantias da classe nos estados. Enquanto outros estados atualizaram suas legislações, em São Paulo não houve mudança. As entidades ligadas à Polícia Civil afirmam que a categoria foi excluída do debate. Em 9 de janeiro, Tarcísio de Freitas designou o coronel da reserva da Polícia Militar Paulo Maculevicius Ferreira para liderar as discussões sobre a Lei Orgânica, mas, após repercussão negativa, o escolhido foi o militar Fraide Sale, coronel da reserva do Exército, sem representantes da Polícia Civil. André Santos Pereira enfatiza a necessidade de uma lei orgânica moderna para a Polícia Civil, com valorização e plano de carreira para os profissionais. Ele também lembra que Derrite, durante a campanha de 2022, ouviu as necessidades da Polícia Civil e fez promessas que não foram cumpridas.

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