URGENTE: Operação Policial Choca o Brasil! Ex-Militar e Militar da Reserva Presos por Tráfico de Armas

Uma operação conjunta da Polícia Civil no Rio e Paraná desmantelou uma rede de fabricação e comércio ilegal de armas. Ex-militar e militar da reserva estão entre os presos. Veja os detalhes!

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira, uma operação simultânea no Rio de Janeiro e no Paraná, visando combater a fabricação e o comércio ilegal de armas, munições e acessórios bélicos. As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em diversos locais ligados a uma quadrilha que estava sendo investigada há meses. A ação foi intensificada após avanços na perícia digital e na análise de dados obtidos em fases anteriores. O Exército identificou o ex-cabo Carlos Henrique Martins Cotrin como um dos principais alvos da operação. Ele seria o responsável por comandar um ponto clandestino de produção de armas, instalado nos fundos de uma casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ao perceber a chegada da polícia, Cotrin tentou fugir, mas foi capturado pelos agentes. A Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos está conduzindo as investigações e revelou a existência de uma rede organizada que produzia e comercializava pistolas, fuzis e metralhadoras artesanais. Os policiais também descobriram a fabricação manual de munições, com grande volume de vendas para intermediários e compradores em vários estados. Análise de comunicações interceptadas revelou mensagens, vídeos e registros financeiros que comprovam um fluxo constante de negociações ilegais. As comunicações interceptadas indicam que a quadrilha obtinha lucros que chegavam a 150%. Além disso, os investigadores comprovaram o uso de transportadoras privadas para

enviar armamentos de forma disfarçada, com instruções para ocultar o conteúdo e a identidade dos remetentes. Durante as ações, foram localizadas oficinas e depósitos com ferramentas, peças de reposição, equipamentos para recarga e insumos de produção. A investigação apontou que os envolvidos vendiam parte das armas fabricadas de forma clandestina, distribuindo o material sem qualquer controle legal. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que a operação reforça a importância da integração e da tecnologia no combate ao crime. Ele destacou que o trabalho conjunto permite atingir quem fabrica, financia e abastece a violência armada. O delegado Luiz Otávio Franco explicou que a empresa ligada a Cotrin consertava armas para milicianos de Nova Iguaçu. Ele acrescentou que o grupo produzia fuzis vendidos pela internet por valores entre 50 mil e 60 mil reais. Outra fábrica clandestina na Baixada Fluminense resultou na prisão de cinco pessoas. Ali, os agentes apreenderam pistolas, revólveres, um fuzil, carregadores, munições e até um lança-rojão. No Paraná, a operação contou com o apoio da Polícia Civil local. Os agentes prenderam Márcio Marcelo Ivanklo em sua casa. No imóvel, os policiais encontraram mais de 80 armas, incluindo espingardas, pistolas e revólveres. Ivanklo vendia armas e munições por meio de grupos de WhatsApp e já havia sido preso pela Polícia Federal em 2008. A operação continuará com novas diligências, pois a polícia ainda tenta identificar outros possíveis fornecedores e compradores da rede criminosa. A investigação visa mapear todo o esquema e impedir que novas armas entrem em circulação ilegalmente.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Obemdito . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.