Urgente! Hamas Apela por Ajuda Após Chuvas Devastadoras em Gaza: A Situação é Crítica!

Hamas clama por mais apoio internacional devido às inundações causadas pelas fortes chuvas em Gaza, com milhares de desabrigados e a situação humanitária a piorar rapidamente.

O movimento islamita palestino Hamas solicitou hoje à comunidade internacional que aumente a assistência à população da Faixa de Gaza, com a aproximação do inverno, após chuvas intensas que inundaram centenas de tendas de campanha onde se encontravam deslocados. Hazem Qassem, porta-voz do Hamas, exigiu "responsabilidade moral, humanitária e jurídica" da comunidade internacional, perante "um desastre" que se intensificou no enclave palestino após as fortes chuvas de hoje. Qassem afirmou que a "contínua incapacidade dos países árabes, islâmicos e internacionais de fornecer ajuda a Gaza perante este desastre e a chegada do inverno incentiva a ocupação [israelita] a intensificar o cerco a Gaza e a aumentar catastroficamente o sofrimento do seu povo", conforme relatado pelo jornal Filastin, ligado ao Hamas. Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil em Gaza, informou que as casas danificadas correm o risco de desabar e que são necessárias aproximadamente 450 mil tendas para abrigar os deslocados em Gaza. Basal criticou o governo de Israel por continuar a "impor severas restrições" à entrada de ajuda humanitária no território, "contra o que está estipulado" no acordo sobre a aplicação da primeira fase da proposta de paz dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Está em vigor desde 10 de outubro um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, visando pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, iniciada pelo ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas a Israel, que resultou na

morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de 251. Esta fase da trégua envolveu a retirada parcial do Exército israelita para a "linha amarela" definida pelos Estados Unidos, a libertação de 20 reféns vivos em posse do Hamas e de 1.968 prisioneiros palestinos. A retaliação de Israel ao ataque de outubro de 2023 causou na Faixa de Gaza pelo menos 69.201 mortes – incluindo mais de 20.000 crianças – e 170.703 feridos, a maioria civis, segundo dados atualizados pelas autoridades locais, considerados confiáveis pela ONU. Além disso, houve milhares de desaparecidos, soterrados em escombros e espalhados pelas ruas, e outros milhares que faleceram devido a doenças, infeções e fome, causadas por mais de dois meses de bloqueio de ajuda humanitária e pela entrada lenta de mantimentos, distribuídos em áreas consideradas "seguras" pelo Exército, que frequentemente abria fogo contra civis famintos. A ONU já havia declarado o território em grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas em "situação de fome catastrófica" e "o maior número de vítimas já registrado" pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo, mas emitiu uma declaração oficial de estado de fome na cidade de Gaza e arredores em 22 de agosto. No final de 2024, uma comissão especial da ONU acusou Israel de genocídio em Gaza e de usar a fome como arma de guerra, uma situação também denunciada por países como a África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça, e uma classificação igualmente utilizada por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Terranova . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.