O descarte inadequado de garrafas de bebidas alcoólicas abre caminho para a produção de bebidas falsificadas, conforme alertam especialistas. Em Jundiaí (SP), as fábricas de destilados estão intensificando os cuidados na produção e no descarte de materiais com álcool. A Polícia Civil suspeita que fábricas clandestinas estejam utilizando metanol para higienizar garrafas antes do envase, após a apreensão de mais de mil garrafas em operações pelo país.
A indústria tem reforçado os cuidados com a compra de matéria-prima, analisando os componentes apresentados nos laudos dos fornecedores. Caso haja contaminantes, a matéria-prima é descartada após análise sensorial. Paulo Brunholi, dono de uma fábrica de destilados, ressalta que, embora o processo correto demande mais trabalho, ele limita a ação de quem age de forma irregular. A falta de fiscalização também favorece a falsificação.
De acordo com especialistas, garrafas descartadas com rótulos e tampas intactas são alvos de criminosos. Gabriel Pinheiro, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), alerta que donos de estabelecimentos e consumidores devem se unir no combate à falsificação, especialmente devido aos riscos do metanol. Pinheiro recomenda que as tampas não sejam descartadas junto com as garrafas e que os rótulos sejam rasgados ou riscados para dificultar a ação de falsificadores.
Em Jundiaí, a Polícia Civil prendeu quatro pessoas em flagrante por importar
Urgente! Descarte de garrafas vira porta de entrada para bebidas falsificadas e mortais
Especialistas alertam: garrafas descartadas incorretamente alimentam a produção de bebidas clandestinas. Saiba como se proteger!
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