Turismo e Proteção Social: A Parceria Surpreendente que Está Transformando o Brasil!

famílias e na recuperação de áreas vulneráveis. Ela ressaltou que o MDS não se limita ao Bolsa Família, mas também trabalha na inserção de pessoas vulneráveis no mercado de trabalho e na autonomia familiar. Jéssica enfatizou que falar de SUAS e turismo é falar de inserção no mercado de trabalho e das potencialidades do município, destacando que o turismo só consegue se reerguer após o trabalho do SUAS, a partir do acolhimento. Johari Silva, representando a ONG Ação da Cidadania, chamou a atenção para a necessidade de incluir a soberania alimentar e o fortalecimento das comunidades locais no enfrentamento da crise climática. Ele afirmou que a crise climática exige ação coletiva, pois as catástrofes afetam diretamente o turismo e a população vulnerável. Silva defendeu a necessidade de repensar os sistemas alimentares, fortalecendo as culturas alimentares e o turismo gastronômico liderado por mulheres, e de incluir a soberania alimentar na justiça climática, visando garantir políticas públicas nos territórios. Artur Sinimbu, assessor de gabinete da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, refletiu sobre a reconstrução econômica e social de áreas afetadas por desastres climáticos. Ele destacou que as práticas de segurança alimentar podem dialogar com o turismo para apoiar a reconstrução, enfatizando que a população deve ser vista como solução, não como problema. Sinimbu ressaltou o turismo regenerativo como o caminho, incentivando a conexão de bares e restaurantes para doação de alimentos. Thiago Borges, consultor do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no MDS, enfatizou o papel dos produtos locais e da agricultura familiar na valorização da Amazônia e no fortalecimento da economia verde. Ele mencionou iniciativas como o Selo Arte e o Selo de Inspeção Municipal, que agregam valor aos produtos regionais, e o programa Floresta Produtiva, que busca recuperar áreas degradadas e fortalecer a agricultura familiar, conectando turismo rural, segurança alimentar e sustentabilidade. Borges destacou que o mundo observa esse programa como um exemplo de rejuvenescimento e justiça climática. O painel concluiu que o turismo sustentável se baseia no cuidado com as pessoas, desde as políticas de acolhimento e segurança alimentar até a valorização das identidades, dos saberes e das economias locais. A programação do estande do Ministério do Turismo na COP30 será extensa e estratégica, com debates de alto nível no Auditório Carimbó, reunindo especialistas nacionais e internacionais para discutir turismo regenerativo, financiamento climático, justiça ambiental e valorização de comunidades tradicionais. O objetivo é promover reflexões essenciais para o futuro do setor. Por Lívia Albernaz, Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo. Fonte: Ministério do Turismo.