Reféns em Israel: Esperança e Angústia em Meio à Guerra e Expectativa de Retorno

Israel vive um momento crucial de esperança e angústia com a iminente libertação dos reféns, após dois anos de conflito. O acordo de paz, impulsionado pelo presidente americano, Donald Trump, reacende a esperança das famílias, que aguardam notícias de seus entes queridos até segunda-feira, prazo final para a entrega dos reféns pelo Hamas. Há expectativa de que alguns sobreviventes sejam libertados ainda neste fim de semana, enquanto os corpos dos demais reféns, que são considerados mortos, também devem ser entregues. Rafael Azamor, representante do Fórum das Famílias dos Sequestrados e Desaparecidos para o Brasil, descreve a montanha-russa emocional vivida pelas famílias. As negociações em andamento e precedentes de trocas anteriores alimentam a esperança, mas o tempo de cativeiro e as condições extremas geram receios. A maioria das famílias oscila entre otimismo cauteloso e profundo receio, principalmente devido à incerteza sobre o estado de saúde dos reféns. Azamor ressalta que a libertação não encerra o sofrimento, pois muitos ex-reféns sofrem traumas psicológicos e problemas físicos, necessitando de um longo processo de reintegração. A celebração após o anúncio do acordo de paz na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, é um momento de alívio, mas também de expectativa. O representante brasileiro do fórum de famílias de reféns afirma que o retorno será apenas o começo de uma nova etapa complexa. A primeira fase do plano de paz envolve