Aprovado na Câmara, o projeto Antifacção ainda gera discussões. A proposta inicial, que visava equiparar o crime organizado ao terrorismo, foi descartada. Agora, o foco se volta para o Senado, onde o governo e a oposição devem divergir sobre questões cruciais, como as condições de trabalho da Polícia Federal. Alessandro Vieira, relator do projeto, destaca a importância de garantir os recursos necessários para a atuação da PF. Independentemente de posições políticas e interesses eleitorais, o objetivo principal é enfrentar o crime organizado que se expande, domina territórios, atua no mercado financeiro e possui armamento pesado.