Em uma análise aprofundada no programa Canal Livre, o historiador e professor Eduardo Bueno expôs os reais interesses que culminaram na Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. Contrariando a visão popular, o evento foi, em sua essência, um ato motivado principalmente pelo ressentimento e pelas ambições da classe militar. Questionado sobre os interesses prioritários no nascimento da República, Bueno foi direto: "O interesse primordial naquele momento foi o que a classe militar brasileira se sentia desprestigiada pelo Império".
Para o especialista, a Guerra do Paraguai foi o ponto de virada que moldou essa identidade e insatisfação militar. A experiência no campo de batalha proporcionou aos militares uma forte consciência de classe, levando-os a uma conclusão amarga sobre a elite política do país. Segundo Bueno, os militares concluíram que a classe política brasileira não era confiável. Além da desconfiança, a guerra gerou rancor contra o Império, especialmente pela não cumprimento da promessa de liberdade para os escravizados que lutaram, impulsionando o movimento abolicionista dentro do Exército, e uma crise de lealdade ao Imperador.
Eduardo Bueno também destacou a hierarquia social dentro das Forças Armadas como um fator crucial, com a Marinha (a "Armada") desfrutando de maior prestígio, enquanto o Exército ficava em segundo plano. Essa percepção de abandono foi verbalizada por Benjamin Constant, um dos principais articuladores
Proclamação da República: O Segredo Chocante por Trás da Queda do Império!
Professor revela os verdadeiros motivos da Proclamação da República, destacando o papel crucial da Guerra do Paraguai e a insatisfação militar. Descubra os bastidores!
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