A Doença Renal Crônica (DRC) é uma batalha que Portugal ainda enfrenta, com o país liderando as estatísticas europeias em incidência e prevalência. A condição, que deteriora os rins de forma progressiva, muitas vezes evolui silenciosamente por anos, dificultando o diagnóstico precoce. A deterioração dos rins, causada por diversos fatores como diabetes e hipertensão, impede-os de filtrar toxinas e produzir hormonas essenciais. A ausência de sintomas claros e a falta de exames regulares contribuem para que a doença passe despercebida por muito tempo.
A DRC é uma complicação grave da diabetes, mas nem sempre recebe a atenção devida. A falta de avanços terapêuticos significativos por décadas e a concentração nos aspetos metabólicos da diabetes (como o controlo do açúcar) em vez das suas complicações vasculares, retardaram o progresso no combate à doença. Nos últimos anos, porém, a investigação e o desenvolvimento farmacológico trouxeram novas moléculas que permitem uma visão mais abrangente do impacto da diabetes no sistema cardiovascular e renal.
Para quem vive com diabetes, a DRC pode ser uma ameaça silenciosa. Nos cuidados primários, a pesquisa sistemática de biomarcadores como creatinina e albuminúria é crucial. A medição da taxa de filtração glomerular e a análise da relação albumina/creatinina na urina são ferramentas importantes para o diagnóstico precoce. Um documento de consenso publicado na Acta Médica Portuguesa visa
Portugal em Alerta: A Doença Silenciosa que Ameaça Milhões (E Como Proteger Seus Rins)
Doença Renal Crônica: entenda a condição que avança sem sinais, o que a causa e como se proteger. Descubra os exames simples que podem salvar seus rins.
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