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Penha e Alemão: Promessas de Desenvolvimento Viram Fumaça em Meio à Violência

Complexos no Rio de Janeiro acumulam fracassos em políticas públicas, teleférico parado e a eterna promessa de segurança e progresso, enquanto a violência persiste.
Penha e Alemão: Promessas de Desenvolvimento Viram Fumaça em Meio à Violência
A ocupação policial permanente no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2010, veio acompanhada de expectativas de desenvolvimento urbano e social, impulsionada por programas como o PAC e as UPPs. A chegada de agências bancárias, Correios, postos do INSS e Detran prometia progresso, mas tudo fechou em menos de uma década, devido às crises financeira e política enfrentadas pelo estado e pelo país. Os complexos da Penha e do Alemão vivem há pelo menos 30 anos sob a égide de políticas públicas anunciadas após episódios de violência, como a operação que resultou em 121 mortes em outubro. Muitas dessas iniciativas acabam interrompidas. A década de 2010 pareceu promissora para os moradores do Alemão. Ivonete Vieira, recepcionista e moradora do Alemão há 25 anos, relata: "Foi um período de muitos cursos, muitos anúncios de geração de emprego. Mas do jeito que as novidades chegaram, elas foram embora". Na operação de "retomada", mais de 2.500 policiais e militares se mobilizaram com tanques e helicópteros. O morro foi ocupado, com a bandeira brasileira hasteada no topo, um símbolo do projeto. Cinemas 3D, biblioteca, polo tecnológico, colégio estadual e vila olímpica foram instalados. Obras do PAC estavam em andamento, e agências da Caixa Econômica ofereciam microcrédito. O PAC de urbanização das favelas investiu principalmente nas 13 favelas do Alemão, com um aporte previsto de R$ 601,7 milhões (R$ 1,5 bilhão em valores corrigidos). O teleférico
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