Mais de 60 nações formalizaram, no último sábado, 25, no Vietnã, um tratado da ONU contra crimes cibernéticos, apesar da resistência de empresas de tecnologia e organizações de direitos humanos, que alertam para a possibilidade de aumento da vigilância estatal. O novo acordo global visa fortalecer a colaboração internacional no combate a delitos digitais, que vão desde exploração infantil até fraudes online transnacionais e lavagem de dinheiro. O tratado entrará em vigor após a ratificação pelos países signatários. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu a assinatura como um "marco importante", mas ressaltou que era "apenas o começo". Guterres afirmou que golpes sofisticados destroem famílias e drenam bilhões de dólares da economia global, enfatizando a necessidade de uma resposta global forte e conectada. A Convenção das Nações Unidas contra o Cibercrime foi proposta por diplomatas russos em 2017 e aprovada por consenso no ano passado, após longas negociações. Críticos argumentam que a redação ampla do texto pode abrir margem para abusos de poder e permitir a repressão transnacional de opositores políticos. Sabhanaz Rashid Diya, fundadora do grupo Tech Global Institute, expressou preocupações sobre como o tratado pode obrigar as empresas a compartilhar dados, o que poderia ser usado contra jornalistas e em países autoritários. O governo vietnamita informou que 60 países se inscreveram para a assinatura, sem divulgar
ONU em Alerta Máximo: Tratado Contra Cibercrime Causa Tensão Global!
Mais de 60 países assinam acordo, mas grupos de direitos humanos e empresas de tecnologia temem abusos e repressão. Entenda os riscos!
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