Um candidato que tentou usar inteligência artificial para questionar a nota de sua redação em um concurso público teve seu pedido negado pela Justiça. O caso ocorreu no Paraná, onde o participante de um concurso do Tribunal de Justiça (TJ/PR) enviou sua redação para uma ferramenta de IA chamada Glau e obteve uma pontuação superior à da banca examinadora. Ele recorreu à Justiça solicitando nova correção, reclassificação no concurso e indenização por danos morais. A solicitação, porém, não foi acatada. A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do TJ/PR manteve a nota original, justificando que uma ferramenta de inteligência artificial não possui confiabilidade suficiente para ser utilizada como prova. Segundo o juiz Fernando Andreoni Vasconcellos, relator do caso, a IA empregada não demonstra explicabilidade, ou seja, não é possível entender como ela chega ao resultado, e também não conta com supervisão humana para garantir a correção da avaliação. O magistrado ressaltou que o Judiciário só pode intervir em concursos públicos em casos de ilegalidades, como erros no edital ou desrespeito às regras, mas não pode substituir a avaliação da banca por uma feita por uma máquina. Além disso, o juiz alertou que permitir o uso de diferentes IAs para revisar notas abriria margem para injustiças, pois cada sistema pode utilizar métodos e critérios distintos. O juiz também mencionou estudos do NIST (National Institute of Standards and Technology)
Justiça Ignora IA em Concurso: Nota da Banca Prevalece e Candidato Sofre Derrota!
Candidato tenta usar IA para contestar nota em concurso, mas Justiça mantém avaliação original. Entenda o caso e por que a IA não foi aceita como prova.

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