A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro (PL), entrou com embargos de declaração no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (27/10) para tentar reverter a condenação no caso da suposta trama golpista. O recurso busca a revisão da pena de 21 anos de prisão, composta por 18 anos e 11 meses de detenção e 2 anos e 1 mês de reclusão, além dos 84 dias-multa, que correspondem a um salário mínimo, aplicadas ao militar. O advogado Matheus Milanez, responsável pela defesa de Heleno, argumenta no documento que, mesmo que o envolvimento do ex-ministro seja reconhecido, este teria ocorrido de forma “manifestamente secundária”. A petição descreve a conduta do general como “acessória e periférica”, sem influência direta sobre o suposto núcleo que teria orquestrado a tentativa de golpe. A defesa sustenta que “não há elementos que indiquem relevância causal de sua atuação para o êxito da empreitada criminosa”. Os advogados também questionam o valor da multa, que soma R$ 126 mil, alegando que o valor é incompatível com o salário de R$ 23 mil que Heleno recebe como general da reserva. A defesa alega que o montante representa cerca de seis meses de remuneração líquida e colocaria o ex-ministro em “situação de miséria”. Milanez declarou que “o montante total da condenação representa praticamente 6 meses de seu salário líquido, sendo que tal pena
Heleno Apela ao STF por Revisão da Multa: “Situação de Miséria” e Possível Redução da Pena!
Defesa de Augusto Heleno contesta multa de R$ 126 mil, alegando incompatibilidade com salário de R$ 23 mil. General busca revisão da condenação por trama golpista.
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