O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou nesta terça-feira que não identifica razões para a realização de uma greve geral em Portugal neste momento. A declaração surge em resposta ao anúncio de uma paralisação nacional agendada para 11 de dezembro pelas centrais sindicais CGTP e UGT. Montenegro, em declarações transmitidas pela RTP Notícias, expressou sua opinião de que não há justificativa para a greve geral, considerando os desafios atuais e as reivindicações laborais pendentes. Ele questionou o propósito de convocar a greve, especialmente com o anteprojeto de revisão laboral ainda em negociação. A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, também classificou o anúncio da greve como "extemporâneo", argumentando que o anteprojeto de revisão laboral está em fase de discussão. A ministra enfatizou que o governo não retirará a proposta e rejeitou as acusações de que o diálogo na Concertação Social seja superficial. Em entrevista à RTP Notícias, Maria do Rosário Palma Ramalho defendeu que as normas do documento estão em construção e aprimoramento, com a participação dos parceiros sociais. O anteprojeto de revisão da legislação laboral, denominado "Trabalho XXI", propõe mais de 100 alterações ao Código do Trabalho e está em debate na Concertação Social desde 24 de julho. O governo descreve esta como uma "revisão profunda" da legislação, abrangendo temas como parentalidade,
Greve Geral em Portugal? Montenegro Desmente e Causa Reações!
Primeiro-ministro Luís Montenegro não vê motivos para greve geral em Portugal, após anúncio de paralisação. Ministra do Trabalho também critica a decisão.
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