Um juiz determinou que uma empresa pode ser responsabilizada pelo colapso de uma barragem que destruiu comunidades indígenas no Brasil, configurando a pior catástrofe ambiental do país. Na Alta Corte de Londres, a juíza Finola O'Farrell sentenciou que a gigante da mineração BHP não deveria ter continuado a elevar a altura da barragem de Fundão antes de seu rompimento. Ela determinou que essa ação foi "uma causa direta e imediata" da tragédia. A BHP anunciou imediatamente que vai recorrer da decisão. O caso foi levado aos tribunais britânicos porque a BHP estava listada na Bolsa de Valores de Londres na época do desastre. A ação foi movida pelo escritório de advocacia internacional Pogust Goodhead em nome de centenas de milhares de vítimas, marcando a primeira vez que uma das empresas de mineração por trás da barragem é considerada legalmente responsável pelo desastre. O colapso da barragem liberou aproximadamente 40 milhões de toneladas de rejeitos tóxicos, incluindo arsênio, que se espalharam por 600 quilômetros ao longo do Rio Doce e chegaram ao mar. No total, 19 pessoas morreram, e centenas de casas foram destruídas. O caso se tornou a maior ação ambiental coletiva na história legal inglesa, representando um marco significativo para responsabilizar as corporações e promover a justiça ambiental. Gelvana Rodrigues da Silva, que perdeu seu filho Thiago, de sete anos, na enchente, declarou: "Finalmente, a justiça começou a ser feita, e os responsáveis
Gigante da Mineração Condenada por Tragédia Ambiental: Desastre no Brasil Causa Revolta e Luta por Justiça!
BHP é considerada responsável pelo colapso de uma barragem que devastou comunidades indígenas no Brasil, marcando a maior catástrofe ambiental do país. Saiba os detalhes da decisão e o impacto nas vítimas.
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