Fim da Era dos Likes? Influenciadores Abandonam as Redes Sociais em Busca de Emprego CLT

A promessa de uma vida de glamour, com horários flexíveis e ganhos através de likes e publicações patrocinadas, está perdendo o brilho para muitos influenciadores digitais no Brasil. A 'creator economy' está passando por uma transformação, com um número crescente de criadores de conteúdo migrando para o regime CLT, em busca de estabilidade e segurança. A Netflix, o YouTube e outras plataformas de streaming podem ter que arcar com uma taxação de até 4%. A revista Marie Claire divulgou uma reportagem sobre essa tendência, que contrasta com a narrativa da última década. O ponto de virada para muitos influenciadores tem sido a busca por estabilidade, rotina e saúde mental. Gabrielle Gimenes, que acumulou mais de 56 mil seguidores, experimentou as dificuldades de viver apenas da internet, enfrentando boletos e incertezas financeiras. Em meses bons, ela conseguia faturar até R$ 5 mil, mas em meses ruins, mal chegava a R$ 30 com monetização. Atualmente, ela voltou a trabalhar com carteira assinada, mas continua produzindo conteúdo como renda extra. Essa mudança de rumo é estratégica, e a história de Gabrielle reflete o que muitos no setor estão vivenciando. Entre 2024 e 2025, o número de criadores de conteúdo no Brasil aumentou para 2 milhões, mas os ganhos não acompanharam esse crescimento. Pesquisas da YouPix e Brunch revelam que 50% dos influenciadores ganham até R$ 5 mil, enquanto apenas 0,54% ultrapassam R$ 100 mil. Em um cenário com algoritmos