O assassinato de Camila Oliveira Silva, de 33 anos, por atropelamento em Campinas (SP) elevou para quatro o número de casos de feminicídio na cidade em 2025. O crime ocorreu no sábado (18), quando o ex-companheiro da vítima, inconformado com o fim do relacionamento, a atingiu intencionalmente. Desde 2015, quando o feminicídio foi tipificado no código penal, Campinas registra pelo menos 66 assassinatos de mulheres, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Camila, que trabalhava como cuidadora de idosos, foi atropelada enquanto entrava no carro do atual namorado, acompanhada da filha dele, de 7 anos. Ambas foram atingidas. De acordo com a Polícia Militar (PM), Edenizio Júlio Teixeira, de 39 anos, deu uma volta com o veículo e retornou, atropelando Camila novamente. O atual namorado conseguiu resgatar a filha, mas não conseguiu evitar a segunda agressão. Em setembro, Larissa dos Santos Silva, de 29 anos, também foi vítima de feminicídio em Campinas. Ela foi morta a tiros pelo marido em frente à sua residência no Conjunto Habitacional Vida Nova, ao retornar do trabalho. Bruno William da Silva foi preso após se entregar à Polícia Civil.