Um novo estudo publicado no The New England Journal of Medicine revelou que o tratamento com solução salina hipertônica ou carbocisteína não diminuiu significativamente a incidência de exacerbações pulmonares em pacientes com bronquiectasia. Essa descoberta indica uma eficácia limitada dessas terapias no controle da doença a longo prazo.
A bronquiectasia é caracterizada pela dilatação anormal das vias aéreas e produção persistente de escarro, o que frequentemente leva a infecções torácicas recorrentes e diminuição da qualidade de vida. As diretrizes internacionais atuais variam em suas recomendações sobre o uso de agentes mucoativos devido à falta de evidências consistentes sobre sua eficácia.
O estudo envolveu 288 adultos com bronquiectasia não fibrocística, que apresentavam crises pulmonares frequentes e produziam escarro diariamente. Todos os participantes, distribuídos em 20 centros clínicos, receberam cuidados padrão e foram aleatoriamente designados para receber solução salina hipertônica isoladamente, carbocisteína isoladamente, uma combinação de ambos ou nenhuma terapia mucoativa.
A pesquisa comparou os resultados entre os grupos que receberam solução salina hipertônica versus nenhum uso, e carbocisteína versus nenhum uso. O desfecho primário foi o número de exacerbações pulmonares totalmente qualificadas em um período de 52 semanas. Medidas secundárias incluíram qualidade de vida relacionada à saúde, tempo para a próxima
Estudo Revela: Salina Hipertônica e Carbocisteína Falham em Combater Exacerbações Pulmonares na Bronquiectasia
Pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine mostra que tratamentos comuns não reduzem crises em pacientes com bronquiectasia, levantando dúvidas sobre sua eficácia a longo prazo.
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