Uma aquisição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) envolvendo obras de arte e recursos públicos gerou debate sobre prioridades e a relação entre arte e ideologia. A compra, sem licitação, de duas peças de 'arte de trincheira' por R$ 18,6 mil, destinadas à Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) e à Banda de Música da corporação, chamou atenção. O ato autorizativo, assinado pelo chefe do Departamento de Logística e Finanças da PMDF, justifica a compra como um investimento no fortalecimento da identidade institucional. As obras foram encomendadas ao artista Rodrigo Gonçalves Camacho, conhecido por suas esculturas feitas com cartuchos de bala e por suas homenagens ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A compra foi realizada com inexigibilidade de licitação, conforme previsto na legislação, devido à notória especialização do artista. Não foram divulgados detalhes sobre o processo de escolha do artista nem informações específicas sobre as obras, além de sua classificação como 'arte de trincheira'. A PMDF argumenta que as obras representam um fortalecimento da identidade institucional e a valorização do patrimônio histórico-cultural da corporação. A 'arte de trincheira', estilo que surgiu na Primeira Guerra Mundial, utiliza materiais bélicos para criar objetos artísticos. No caso de Camacho, a técnica adquiriu um tom político, com peças que exaltam símbolos militares e nacionalistas. Em dezembro de 2018, o artista entregou
Escândalo na PMDF: Compra de Obra de Arte 'Bolsonarista' com Dinheiro Público Causa Furo
PMDF adquire obras de 'arte de trincheira' por R$ 18,6 mil, sem licitação, gerando polêmica. Artista homenageou Bolsonaro com esculturas feitas de cartuchos.

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