O Governo pode enfrentar um inverno sem precedentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) devido à possível reação negativa dos médicos tarefeiros à reforma em curso, ainda mantida em segredo no Palácio de Belém. O Decreto-Lei aguarda a promulgação do Presidente da República para que o Ministério da Saúde possa, por portaria, impor limites aos valores pagos por hora aos médicos prestadores de serviço. As principais urgências metropolitanas dependem desses médicos tarefeiros para funcionar, como é o caso do Hospital de São João, no Porto. Em novembro, 64 médicos tarefeiros estão escalados para atender na maior urgência da região Norte, assegurando mais da metade dos turnos e quase seis em cada dez períodos noturnos. A dependência do SNS em relação a esses profissionais é estrutural, com tarefeiros presentes em todos os turnos e hospitais do interior, como Covilhã, Évora e Portalegre, dependendo de médicos dos hospitais metropolitanos para prestar serviços. Médicos do Porto e Lisboa chegam a viajar de avião para fazer plantões no Algarve. Se a remuneração deixar de ser atrativa, é provável que muitos deixem de viajar. O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, teme um desastre para o SNS, defendendo a reforma, mas alertando para a necessidade de executá-la com cautela, garantindo a competitividade dos hospitais públicos. Ele prevê a perda de médicos essenciais para a medicina privada e o estrangeiro devido à emigração de 800
Crise no SNS: Inverno de Caos à Vista com Reforma Surpresa e Fuga de Médicos Tarefeiros?
Reforma no SNS pode gerar colapso nas urgências! Médicos tarefeiros ameaçam deixar o serviço, e o inverno promete ser crítico. O que está em jogo?
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