O Banco Mundial revisou as projeções de crescimento económico para Cabo Verde, retirando 0,5% do esperado para este ano. O relatório Africa’s Pulse não detalha as causas dessa revisão, mas Cabo Verde não é o único país lusófono a enfrentar dificuldades económicas. Angola viu seu crescimento cair de 2,7% para 2,3%, Moçambique de 3% para 1,8% e São Tomé e Príncipe de 3,1% para 2,5%. Em contraste, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial mostram sinais de melhora. A nível regional, o documento, publicado esta terça-feira, indica um crescimento de 3,8% na África Subsariana em 2025, acima dos 3,5% em 2024, com projeções de acelerar para 4,4% em 2026-27. Essa revisão positiva, de 0,3 pontos percentuais, é impulsionada pela melhoria dos termos de troca, estabilização monetária e queda da inflação em muitos países, o que permite o afrouxamento da política monetária. Essa conjuntura favorece o consumo e o investimento. Os países da África Subsariana estão relativamente protegidos do aumento das tarifas americanas, mas a incerteza comercial e a restrição de financiamento externo podem limitar o crescimento. O elevado endividamento também representa um risco. O crescimento na África Subsariana tem sido insuficiente para reduzir a pobreza extrema ou melhorar a distribuição de renda. O rendimento real per capita deverá crescer 1,3% em 2025 e atingir 1,9% em 2026-27. A pobreza, medida em 3 dólares por dia, deverá diminuir para 48,4% em 2027, mas o número
Crise Económica Africana: Banco Mundial Alerta para Desafios Urgentes e Novos Modelos de Crescimento
África Subsariana em xeque: Banco Mundial revê projeções de crescimento, mas alerta para pobreza e desemprego. O que esperar?

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