A que proporção chegou a crise do metanol? O pânico instalado faz sentido? As autoridades deveriam fornecer as respostas e orientações, mas parecem mais preocupadas com a repercussão. A população se vê desorientada em meio a dados confusos sobre casos suspeitos, confirmados e óbitos. Diante da falta de esclarecimentos, é preciso analisar a situação. O mercado ilegal de bebidas é abastecido por contrabando e produção caseira. A polícia raramente flagra grandes destilarias clandestinas. A maior delas foi descoberta há quase dez anos, produzindo, em um ano, o equivalente ao consumo nacional de destilados em três horas. Recentemente, foi encontrada mais uma destilaria de pequeno porte em Pernambuco, com produção estimada em 10 mil garrafas mensais. Se o mercado clandestino é composto por centenas de pequenas destilarias, como surgiram casos suspeitos em 15 ou 16 estados de uma hora para outra? É improvável que uma pequena destilaria tenha criado um sistema de distribuição para espalhar produtos contaminados por tantos estados. Outra hipótese seria um consórcio de donos de destilarias clandestinas, que teriam se unido para produzir bebidas com mais metanol, em uma espécie de atentado. Isso não parece plausível, já que quem vive da venda de bebidas ilegais não destruiria seu próprio negócio. Resta a possibilidade de um lote de bebidas contaminadas ter atingido uma área específica do país. A proliferação de casos suspeitos fora dessa área pode
Crise do Metanol: A Verdade Chocante que os Governos Escondem!
Entenda a dimensão real da crise de intoxicação por metanol: casos suspeitos, confirmados e mortes. Descubra por que as autoridades estão mais preocupadas com a imagem do que com a verdade.

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