O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro, manifestou surpresa com o anúncio da greve geral de 11 de dezembro, classificando-a como "extemporânea" e "infundada". Em declarações ao Jornal Económico (JE), Monteiro argumentou que a medida é inadequada, uma vez que as negociações sobre o pacote laboral ainda estão em andamento na concertação social. Ele acusou as duas principais centrais sindicais de "confundir a sua própria existência com os interesses dos trabalhadores".
Monteiro afirmou que uma greve geralmente é convocada quando o diálogo se esgota ou quando há pontos de discórdia intransponíveis, o que, segundo ele, não é o caso na discussão das leis laborais. Ele criticou a falta de propostas concretas dos sindicatos, afirmando que a única posição apresentada é a manutenção do status quo. O presidente da CIP lamentou que a greve geral prejudique o foco principal: o aumento salarial de 20% e o salário mínimo de 1000 euros. Monteiro questionou as intenções dos sindicatos, que têm criticado o anteprojeto de reforma laboral, considerando-o um "ataque aos direitos dos trabalhadores".
Armindo Monteiro também abordou a questão do regresso do banco de horas individual, ponto de atrito nas negociações. Ele questionou a rejeição da proposta pela UGT, que alega que ela "fragiliza" o trabalhador, argumentando que a medida só pode ser implementada com o consentimento do trabalhador. Monteiro defendeu que o banco
CIP Ataca Greve Geral e Acusa Sindicatos de 'Confusão' com Interesses dos Trabalhadores
Armindo Monteiro critica greve geral, defende banco de horas individual e diz que referendo aprovaria a medida. CTP também se manifesta contra a paralisação.
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