Os chilenos foram às urnas neste domingo, 16 de junho, para o primeiro turno das eleições presidenciais, com Jeannette Jara, de esquerda, e José Antonio Kast, de extrema direita, como principais candidatos. A votação, encerrada às 18h locais (mesmo horário de Brasília), foi marcada pelo medo da criminalidade, associado em grande parte à imigração irregular. Apesar de ser um dos países mais seguros do continente, a campanha eleitoral foi dominada pelo temor do aumento da delinquência, o que fortaleceu a extrema direita e suas propostas de deportação em massa e combate enérgico à criminalidade. Jara, representante de uma coalizão de centro-esquerda, e Kast, líder do Partido Republicano, são os favoritos entre os oito candidatos que buscam suceder Gabriel Boric. No entanto, a expectativa é de que nenhum deles obtenha votos suficientes para evitar um segundo turno, agendado para 14 de dezembro. O cenário político também conta com a possibilidade de avanço de Johannes Kaiser, do Partido Nacional Libertário, visto como uma versão chilena do presidente argentino, Javier Milei.
Raúl Lueiza, trabalhador da construção, de 64 anos, expressou seu voto em Kaiser, destacando a necessidade de uma postura mais firme em relação à segurança e à imigração. Em contrapartida, Patricia Orellana, vendedora de 56 anos, votou em Jara, demonstrando preocupação com um possível retrocesso em direitos conquistados, caso a extrema direita vença. A violência, antes
Chile em Alerta: Medo da Criminalidade Define Eleições Presidenciais
Temor e insegurança impulsionam a extrema direita no Chile, com foco em imigração e segurança. Jara e Kast disputam o primeiro turno, mas o fantasma da violência paira sobre o país.
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