Brasil Lidera a Luta Contra Mudanças Climáticas com Plano Inovador na COP30: Saúde em Primeiro Lugar!

O Brasil lança o Plano de Ação de Saúde de Belém, o primeiro plano internacional focado em adaptação climática e saúde, visando fortalecer sistemas de saúde globalmente. Saiba mais!

O Brasil apresentou o Plano de Ação de Saúde de Belém, um marco pioneiro no cenário global. Este plano representa a primeira iniciativa internacional inteiramente dedicada à adaptação climática com foco em saúde. O objetivo central é apoiar países a fortalecerem seus sistemas de saúde, à medida que os impactos das mudanças climáticas se tornam mais graves e visíveis. Segundo a Presidência da COP30, o novo plano posiciona o Brasil como protagonista nas discussões globais sobre clima e saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é citado como um exemplo da importância crucial da saúde nas ações climáticas. Ana Toni, CEO da COP30, destacou o engajamento de 80 países e parceiros internacionais, essencial para o avanço. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja que a COP30 seja um evento de verdade e ação concreta. A resposta do Brasil é clara: é hora de passar da reflexão para a ação conjunta. Diante de um clima já alterado, a adaptação é uma necessidade urgente para governos e políticas públicas. O Plano de Ação de Saúde de Belém se baseia em três pilares principais: vigilância e monitoramento, políticas baseadas em evidências e fortalecimento da capacidade, inovação, produção e saúde digital. O plano adota princípios como equidade em saúde, justiça climática e participação comunitária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiará a implementação por

meio da Aliança para Ação Transformadora sobre Clima e Saúde (ATACH). Padilha enfatizou a urgência da adaptação, que deve ser tratada com a mesma seriedade da mitigação. Tedros Adhanom, Diretor-Geral da OMS, ressaltou que as mudanças climáticas já prejudicam os sistemas de saúde nacionais, caracterizando a crise climática como uma crise de saúde. Ele lembrou que a adaptação climática no setor de saúde já está contemplada no Acordo de Paris e elogiou o plano brasileiro como um passo importante. Jarbas Barbosa, Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), alertou sobre o aumento rápido de eventos climáticos extremos, com o aquecimento global se acelerando e as comunidades mais vulneráveis sendo as mais afetadas. Ele apresentou dados alarmantes: o calor aumentou 20% desde os anos 1990, com 550.000 mortes anuais causadas pelo calor extremo. Simon Stiell, Secretário Executivo da UNFCCC, afirmou que o plano estabelece a estrutura para resultados reais. A Coalizão de Financiadores de Clima e Saúde anunciou um investimento inicial de USD 300 milhões para auxiliar na implementação do plano. A coalizão inclui mais de 35 organizações filantrópicas globais, como Bloomberg Philanthropies e Fundação Gates. O financiamento apoiará soluções para calor extremo, poluição do ar e doenças relacionadas ao clima, além de aprimorar dados sobre clima e saúde para fortalecer os sistemas de saúde. O plano está aberto para endosso voluntário por países, organizações, sociedade civil, academia, setor privado e filantropia. Ele faz parte da Agenda de Ação da COP30 sob o Objetivo 16, que se concentra em construir sistemas de saúde fortes e resilientes, e apoia o Artigo 7 do Acordo de Paris.

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