Bagão Félix Avalia Orçamento do Estado: Prudência em Meio à Incerteza e Possíveis Surpresas!

António Bagão Félix avalia o Orçamento do Estado (OE) para 2026 como prudente, considerando o cenário nacional e internacional. Em declarações à Renascença, durante a conferência dos 50 anos do IDL- Instituto Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, o antigo ministro das Finanças de Pedro Santana Lopes destacou as perspetivas positivas de descidas no IRS e no IRC, mas alertou para a necessidade de controlar a despesa pública. Ele argumenta que os impostos elevados refletem a elevada despesa pública, enfatizando a importância de reduzir gastos ineficientes e evitar comprometer futuros OEs com despesas estruturais. Bagão Félix descreve o OE como uma continuidade, num Governo minoritário. O ex-governante considera possível que o Executivo termine o próximo ano com excedente orçamental, mas ressalva que um ligeiro défice não seria problemático, considerando a dependência da economia nacional de fatores internos e externos, como tensões comerciais e geopolíticas. Sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, o antigo ministro enfatiza a importância de uma aplicação eficiente dos fundos de Bruxelas, mostrando-se reticente em relação ao uso dos fundos já alocados dentro do Estado. Questionado sobre a reforma da lei laboral, Bagão Félix critica o Governo por ter focado o debate público nas alterações à dispensa de amamentação. Ele considera que as medidas laborais, embora com algumas discordâncias, seguem uma evolução positiva, mas que devem ser amplamente