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A Mentira Favorita do Irã: Como o Ocidente Caiu na Armadilha da Desinformação

Relatório acusou Israel de contas falsas em persa, mas a cobertura da Haaretz transformou especulação em fato, com consequências perigosas para ativistas iranianos.
A Mentira Favorita do Irã: Como o Ocidente Caiu na Armadilha da Desinformação
O relatório do Citizen Lab, que acusou Israel de operar contas falsas em persa, e a cobertura da Haaretz que o amplificou, representaram um exercício de especulação apresentado como fato. O que deveria ter permanecido uma teoria não comprovada foi apresentado como uma revelação. A Haaretz afirmou que o estudo demonstrava Israel orquestrando uma campanha secreta para promover o Príncipe Herdeiro Reza Pahlavi, baseando-se em pouco mais do que sobreposições de tempo e hashtags repetidas. Quando o jornal tratou isso como confirmação, Teerã conseguiu exatamente o que queria. A IRIB e a agência de notícias Tasnim, ligada à IRGC, citaram rapidamente o relatório como legítimo. No dia seguinte, a IRIB transmitiu uma confissão forçada do ativista Amir Hossein Mousavi, visivelmente aterrorizado, alegando fazer parte de uma rede israelense. Uma ideia frágil, inflada por reportagens descuidada, atingiu o público mais ansioso para usá-la como arma. A facilidade com que a República Islâmica usou a história destaca um problema mais profundo. Quando os pesquisadores apresentam conjecturas com o tom de certeza forense, e quando os jornalistas removem as ressalvas, os regimes autoritários não hesitam em usar essas alegações como validação. O relatório do Citizen Lab foi enquadrado de uma forma que tornou esse resultado previsível. Apesar de sua linguagem confiante, o estudo nunca produziu evidências que ligassem as contas que sinalizou a qualquer instituição
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