Comida, água, luz – tudo sob o controle de criminosos. Mais de 28,5 milhões de brasileiros vivem essa realidade, sujeitos às ordens de organizações criminosas e à violência constante. Um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Interna, baseado em dados do Datafolha, revela um cenário alarmante: o número de pessoas vivendo em territórios dominados por facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) aumentou cinco pontos percentuais em um ano, atingindo 19% da população. A pesquisa, realizada em junho com mais de duas mil pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil, mostra que a opressão e a violência são constantes. A população é obrigada a comprar alimentos e serviços de fornecedores indicados pelas gangues, além de pagar aluguel, contas de água e luz. A internet também só pode ser acessada através de esquemas ilegais. A não conformidade com essas regras pode levar à morte ou tortura. Leonardo Silva, investigador do estudo, explica que as facções impõem a compra de produtos e a contratação de serviços específicos, muitas vezes por meio de empresas de fachada ou serviços clandestinos. A investigação aponta que a população negra é mais afetada (23% contra 13% dos brancos), e o problema se estende para além das favelas, atingindo também a classe média. Jovens são particularmente vulneráveis, entrando em um ciclo de violência e criminalidade. Muitos corpos de vítimas são escondidos em cemitérios clandestinos
28,5 Milhões de Brasileiros Sob o Domínio de Gangues: A Crise Que Ameaça o País
Estudo chocante revela aumento alarmante de brasileiros controlados por facções criminosas, com impacto crescente em todas as classes sociais. Jovens são os mais afetados.
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